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sexta-feira, 19 de julho de 2013


A INOSCENCIA DE UM CÃOZINHO FOI A HEROÍNA DA VEZ

Assaltante levou seu cachorro, mas o largou no local; Vítima seguiu o cão e encontrou ladrão em casa.

Um cachorro vira-lata foi a testemunha principal para a Polícia Militar resolver um inusitado caso de furto, anteontem, no bairro Jaguaré, em Rio Preto.

De acordo com a polícia, o vendedor Clayton Guimarães Lima, de 29 anos, foi até um minimercado, na rua 25 de janeiro, acompanhado do seu vira-lata, chamado Pingo.

O vendedor viu uma caminhonete Fiat Strada, de cor branca, com a chave no comando e encontrou a oportunidade perfeita. Porém, antes de fugir com o veículo, ele deixou o cãozinho no local.

A caminhonete era do dono do minimercado, o empresário Valdeir Gino Gomes, de 34 anos. “Ele passou pela rua com o animal várias vezes e achei a atitude dele suspeita. Quando me dei conta, meu carro tinha sumido”, disse ele sobre Clayton.

O comércio tem câmeras de segurança, que filmaram a ação do ladrão. “Vi que tinha um cachorro com ele que ainda estava em frente ao mercado. Minha cunhada me deu a ideia de seguir ele”, disse Valdeir.

Pingo andou por todo o bairro até chegar na casa, que também fica no bairro Jaguaré e, sem querer, entregou o dono.

A vítima então ligou para a polícia.
“Quando a polícia chegou, encontrou a chave do meu carro e o toca CD em cima da mesa dele”, disse o empresário.

De acordo com a polícia, Clayton confessou o crime e disse que teria abandonado a caminhonete próximo ao Shopping Cidade Norte, no bairro Jardim Simões. O veículo foi encontrado e devolvido ao dono.

Clayton foi preso e encaminhado ao CDP, Centro de Detenção Provisória de Rio Preto.

Pingo pode ter sido envenenado
A mãe de Clayton, a vendedora A. L. T. G., de 44 anos, disse que Pingo pode ter sido envenenado. “Ontem ele vomitou e estava quietinho. Não sei se teve alguma ligação com o que aconteceu.” Ela disse que o cãozinho é muito apegado ao filho. “Toda vez que ele saia o Pingo ia atrás.” A vendedora falou que o cãozinho está na família há oito anos. “Estou me recuperando de um câncer. Ele me faz companhia e me deixa menos triste.”

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